quarta-feira, 1 de maio de 2013
"o jaca da pamps"
Que sortudo me acho!
Hoje em um processo costumeiro de meus hábitos, em momento furtivo para o encontro comigo mesmo,
bem longe do caos do dia, em uma distração do foco em que as peraltas meninas do cume calmo de meus olhos contemplaram o espelho d'água da pampulha, eu o notei.
Camuflado em uma imersão parcial pelo tom da água verde e por suas escamas esmeraldas,
lá estava ele: o boy magia das capivaras residentes, o porta aviões dos colibris e garças de pequeno porte,
o confidente dos peixes insalubres, o síndico dos urubus do parque ecológico, o guru das tartarugas pampulhanas, por fim, meu mais novo afeto.
Por quantas vezes em caminhadas vespertinas com meu querido primo Lan, padeci sob o sentimento ruim da inveja, isso quando ele enredava em tom lírico o mágico dia em que vira nosso réptil menino.
Alegrai-vos todos que sabem de mim pois a três quartos de hora também tive eu a honra de contemplar tal criatura excessivamente bela e naturalmente elegante: o jacaré da lagoa da pampulha.
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