sábado, 15 de maio de 2010

soneto do amor platônico


tão linda, tão bela, tão inoportuna
entra e arrasa o meu projeto de vida
semeando seus encantos em meus pensamentos
os quais me invandem a cada vão momento

perigoso seria pensar em não te querer
não suportaria a angústia, seria covarde com meu coração
platônico agora grito com força
e com frio na barriga aperto sua mão

a culpa eu sei não foi minha, talvez tenha sido sua
bastaria ser chata metida ou burra, seja suja, seja nula
mas és doce como mel, olhar de deliciosas jabuticabas maduras

entrego-me ao contentamento descontente
e findo com uma, apenas uma palavra,
esse soneto de minha amargura : platônico

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